segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Fragmentos

Pela rua eu vejo pessoas com um triturador de realidade, no lugar dos olhos.
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Não se entende poesia,
se retira o sentido palavras
e se desentende poesia.

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Meu olhar fica sobrando em você.

Balanço mágico - com Israel Flor de Lótus

Ela colocou nosso amor na balança...
E nosso amor balançou
E foi no parquinho que balancemos
No balanço mágico do amor.
Mas ba lança essa magia
Que irradia de coração des afinado
De coração tingido por cores irradiantes
Que atinge novos corações
Tingidos de auras esvoaçantes de desejos imaculados
E orações de eternidades presentes
Que se abrem para um novo dia
No fôlego de uma flor que respira o nascer do Sol
Nuvem e vai.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Como as sereias nascem

Quando a lua cheia
Imensa repousa desafiando a gravidade acima dos nossos olhos
E épica repousa seu peso em forma de luz no mar sereno e
Esta luz encontra uma jovem virgem virtuosa de desejo se banhando no mar
Esta se torna um sereia.

Banho de mar, em mim.

Eu me imenso no mar
Mesmo mareando apenas em sua beira
Sua sobra de mar na areia
Me insuficienta.
Assim também sou
Uma beira de algo
Ondando na perspectiva de quem
Minimamente pequeno toma um banho de mar
Em mim.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O dia que me proporcionará inspiração para escrever sobre o amor.

Ando esperando viver um dia que me proporcione a inspiração necessária que preciso pra escrever sobre o amor. Talvez este seja meu erro, colocar o amor em uma estante de euforia junto com todas as outras emoções fortes - ao mesmo tempo, é só sobre este amor fraco/insano/humano que tenho vontade de falar. Afinal, se fosse pra falar de amor verdadeiro eu falava em caráter esotérico e em face de falar de Deus. Mas falar de amor, de todas as humanidades que este me provoca e de como ele me adoece? Esta inspiração em forma de dia que estou esperando. De certo que este não aconteceu ainda, ou faz muito tempo, porque já parei de escrever.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Solidão é egoísta

Quanto dessa solidão é apenas egoísmo?

Sereno

A dor perdeu espaço
E nem dentro do vazio coube mais.
Virou letra
Neste poema ínfimo de mais uma noite quente
Mas de coração frio.

Ouço vozes de solidão
A soarem úmidas e desabrigadas
De certo que todo sereno é sobra de multidão
De certo que são lágrimas